Maria Padilha em vida foi uma mulher que
vivia num retiro cigano na espanha perto de Barcelona. Ela era filha
dos chefes daquele retiro que sempre foi muito perseguido pela
inquisição.

Numa de suas idas a cidade ela se enamorou por um padre
perdidamente, mas ele nem ao menos a olhava então esta moça começou a se
vestir de outra maneira até que conseguiu se aproximar, o padre nem
imaginava sua descendência, e por ela sentia um sentimento, porém não
dava atenção pois seu trabalho era o principal objetivo, e por mais que
quisesse nunca deixaria sua posse pontifica por um amor.
Mesmo assim se sentia feliz ao vê-la ao seu lado por mais que não
quisesse alimentar este amor que ele achava não ser correspondido.
Quando o pai deste padre adoeceu em leito de morte este ficou a saber
que ela era de descendência cigana e logo que poderia ter mandado à
guilhotina um de seus familiares. Em volto a revolta ele deixou a batina
e foi viver junto com os ciganos fora da cidade, ao chegar encontrou
Maria Padilha que lhe deu todo amor porém este amor não pode durar muito,
devido ele ter deixado a igreja foi condenado e morto na guilhotina
antes que seu amor pudesse fluir.
Padilha então sofreu sua morte e
comandou uma revolta contra igreja gerando a morte do bispo, mas foi em
vão. Foi queimada na praça pública. E assim no plano espiritual vive hoje
ao lado de seu companheiro.
Todas as Padilhas são entidades finas, que gostam de boas bebidas e bom
cigarros, se portam como madames e não como alguns dizem mulheres da
vida. Suas cores principais são vermelho e preto, sempre usando mais o
vermelho. São diretas e educadas nas consultas e adoram trabalhar em
desmanches de amarrações e trabalhos ligados ao amor.